Em 2013 a ECDC concluiu que o impacto de infecções hospitalares são uma enorme ameaça à segurança dos pacientes na Europa: a prevalência de pacientes com pelo menos uma infeção hospitalar (IH) nos cuidados intensivos de um hospital estima-se a 5,7%, com 81 089 pacientes com pelo menos uma infeção adquirida no hospital, em qualquer dia. Além disso, resistência antimicrobial, especificamente relacionada com IH, representa um desafio significativo à saúde pública. O aumento contínuo de IH causadas por microorganismos resistentes a antibióticos (especialmente resistentes a vários medicamentos) que são difíceis de tratar, contribui para a alta mortalidade relacionada com as IH, e os custos hospitalares. Num outro questionário em instituições de cuidados continuados Europeias, a prevalência de residentes com pelo menos uma IH era de 3,4%, com 116 416 residentes com pelo menos uma IH em qualquer dia. Estas instituições de cuidados têm-se tornado relevantes na prevenção e controlo das IH, considerando o aumento de cuidados ao domicílio (ou outros cuidados fora dos hospitais) nas populações de idosos e doentes crónicos da Europa.*
É importante que não haja poeira
Um dos factores que mais contribui para as infecções hospitalares do qual não nos apercebemos é o pó. Pó é mais perigoso do que pensamos, mas é importante perceber porquê. Grande parte das poeiras consiste em partículas microscópicas que estão mortas ou a morrer, que são frequentemente perigosas para a saúde dos pacientes. Um sistema imunitário saudável é capaz de combater este tipo de organismos, mas pacientes em cirurgias ou com sistemas imunitários debilitados por alguma condição existente ficam mais susceptíveis a ser afetados negativamente por estas partículas. É por isso necessário tomar precauções para minimizar a existência destas partículas.
Profissionais da área concluem que computadores médicos sem ventoinhas são importantes para uso hospitalar, mas são obrigatórios em blocos operatórios e para propósitos anestesiológicos. Computadores médicos sem ventoinhas são especificamente desenhados para prevenir a propagação de infecções transmitidas via aérea. Um computador sem ventoinha não vai miraculosamente eliminar toda a poeira e partículas, mas vai ajudar significativamente na redução do risco de infecções. Para além de ser benéfico para os pacientes, um computador sem ventoinha é muito mais fácil de limpar – pode ser limpo com jatos de água e desinfetantes usados em ambiente hospitalar, e aumenta a longevidade do dispositivo.
Atenção aos Micróbios
Para além de poeiras e sujidade, há também outro tipo de partículas que não conseguimos ver a olho nu, mas que podem ser perigosas: micróbios. Micróbios prosperam em todas as superfícies, especialmente superfícies que são tocadas milhares de vezes por dia, todos os dias. Um computador instalado num trolley, que as enfermeiras transportem de quarto para quarto não é estranho ao toque e por essa razão este tipo de computador precisa de ter algo que computadores “normais” não tenham, para ajudar a proteger os pacientes contra a mais pequenas das ameaças.
Computadores medicamente certificados possuem invólucros com certificação IP54 ou IP65 que ajudam a proteger o dispositivo contra poeiras e que o permitem ser lavável, o que por sua vez ajuda a reduzir a propagação de infeções dentro do hospital.
Limpar os computadores
É fácil entrar numa mentalidade de “limpar constantemente” quando estamos num hospital, principalmente quando há avisos constantes para lavar as mão e instruções de como o fazer eficazmente, assim como doseadores em todo o lado. É relativamente fácil de nos lembrarmos de lavar as mãos com frequência, mas mesmo assim infecções acontecem. Desinfectar touchscreeens de computadores sobre rodas – computadores que são frequentemente tocados por várias pessoas – é também um hábito que a maioria dos profissionais já tem, ou deveria ter. O problema pode passar pelo próprio computador, que pode não permitir jatos de água ou spray desinfectante. Por acidente é possível deitar um jato de água ou produto de limpeza para o interior do computador e em vez de limpar, cria-se um caro problema informático. Por isso devem procurar-se computadores com certificações IP54 e IP65. Estas certificações são as ideais para a prevenção e redução das infecções hospitalares, permitindo que os computadores seja efetivamente limpos sem que haja problemas.
As infecções hospitalares ocorrem com demasiada frequência – e matam com demasiada frequência – em hospitais ou clínicas para simplesmente as ignorarmos ou as tomarmos como “parte da experiência hospitalar”. É importante estarmos conscientes da higienização do staff médico, mas também pensar em investir em equipamentos que permitam realmente auxiliar na redução significativa de algo que não deveria acontecer num hospital: ganhar uma infecção no local onde estamos a tentar curar outra condição.
Na OG Medical dispomos de computadores Point-of-Care, medicamente certificados e líderes de mercado que são laváveis, desinfectáveis, e sem ventoinhas. Tome uma posição contra as infecções adquiridas em hospitais! Contacte-nos!
*Assessment of infection control, hospital hygiene capacity and training needs in the European Union 2014 – http://www.ecdc.europa.eu