AMIS um Posto de Trabalho Móvel ÚNICO – Case Study CH Cova da Beira

Case Study – AMIS | Centro Hospitalar Cova da Beira

O DESAFIO

Desde a sua criação, o Centro Hospitalar Cova da Beira tem fomentado a implementação do processo clínico eletrónico para efeitos de registo, monitorização e consulta de toda a informação clínica dos utentes, à disposição dos profissionais de saúde envolvidos no processo.

Contudo, não obstante esta partilha em rede da informação clínica dos utentes, permitida também pelo facto de coexistirem no hospital múltiplas aplicações informáticas de apoio e suporte a cada uma das áreas, as mesmas não se encontravam articuladas a 100% limitando a otimização dos fluxos de informação e a performance dos serviços prestados.

Perante esta situação e os desafios contínuos que se colocam na atualidade surgiu a oportunidade de reforçar a desmaterialização dos processos clínicos e administrativos, e ainda instalar plataformas tecnológicas que permitam a interoperabilidade entre as várias soluções já existentes no hospital e por conseguinte otimizar o trabalho de médicos e enfermeiros, libertando-os para o core das suas atividades.

A operacionalidade do sistema foi assim incrementada com o auxílio dos equipamentos AMIS da Alphatron Medical Innovation que foram introduzidos nos vários Serviços de Internamento do CHCB, com a finalidade de registo e atualização no imediato, isto é, junto à cabeceira do doente, da respetiva ficha clínica.

O CLIENTE

O Centro Hospitalar Cova da Beira é uma unidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) português que se assume como uma unidade hospitalar moderna e inovadora, sendo uma instituição de referência na prestação de cuidados de saúde de excelência às populações residentes nos concelhos da Covilhã, Fundão, Belmonte e Penamacor. Constituído pelo Hospital Pêro da Covilhã e pelo Hospital do Fundão assegura a assistência médica necessária às populações residentes na sua área de influência, e polariza a sua atividade em torno de duas áreas fulcrais: a Formação e a Investigação & Desenvolvimento.

O Centro Hospitalar Cova da Beira foi o primeiro hospital português acreditado como Centro Médico Académico pela Joint Commission International. Foi desta forma, reconhecida a sua capacidade formativa e de investigação, sendo hoje considerado um importante polo de criação e transmissão de saber e ciência, à escala mundial.

Ao apostar no processo de formação, investigação e prestação de cuidados de excelência o CHCB pretende adotar as melhores práticas de forma transversal a todas as áreas e serviços.

O PERCURSO

Há vários anos que o CHCB está em acelerado processo de desmaterialização global, com o objetivo de eliminar totalmente o papel, pelo que se encontrou grande parte do processo clínico eletrónico já implementado de forma transversal à organização, integrando este aplicações como o Sclínico, Software de Análises, PACS, Logística Hospitalar, Requisição de Reparações e Assistência Técnica, Análises Clínicas, Software especializado para UCI, Anestesiologia, etc.

Muitas são as aplicações para os mais diversos fins e especialidades, identificando-se a necessidade de harmonizar os sistemas de informação existentes, de modo a potenciar o processamento de informação com fluidez e simplicidade nos circuitos definidos.

Existia também a preocupação por parte dos prestadores de cuidados em melhorar o processo, no sentido de aumentar a usabilidade, produtividade, eficiência e garantir que cada profissional de per si passe mais tempo focado nas suas tarefas, reduzindo o tempo dispensado ao processamento de informação, assim como à documentação do ato clínico.

A DESCOBERTA

Com base na tecnologia já existente procedeu-se ao passo seguinte, que foi pensar a mobilidade e eficiência do processo de registo clínico, tendo em conta a adoção de um sistema ajustado ao fluxo e às equipas de trabalho existentes. Posto isto, houve a necessidade de consultar a melhor solução no mercado, iniciando a sua pesquisa pelos chamados “computadores sobre rodas”, de modo que a solução encontrada permitisse o acesso e registo a toda e qualquer informação clínica junto da cabeceira do doente, garantindo a autonomia energética do gadget para os turnos de trabalho.

A SOLUÇÃO

A Solução encontrada, AMIS, não só correspondia ao requisito base para Registo Clínico Móvel, mas apresentava-se como uma plataforma de registo com perspetivas de evolução do conceito. Garantia total fiabilidade e eficiência do processo de validação e registo e permitia ainda a médio e longo prazo pensar num sistema de registo clínico Inteligente, sem se tornar um equipamento obsoleto, pela sua modularidade progressiva, passível de se acoplar  um ECG; Monitor de Sinais Vitais; Videoconferência; Caixa de Medicação para distribuição/ administração da medicação e preparação da terapêutica junto do doente ou simples apoio à equipa de enfermagem, em modo de registo clínico e preparação da terapêutica.

A sua implementação está a revolucionar o quotidiano Hospitalar. O AMIS é mais do que um “computador sobre rodas” tem um design único e modular, incluindo os acessórios necessários dimensionados de acordo com as necessidades de cada utilização ou equipa de trabalho. Oferece aos profissionais de saúde uma solução universal para inúmeras aplicações móveis em vários departamentos.

A IMPLEMENTAÇÃO

Tendo o hospital como objetivo o acompanhamento mais personalizado dos seus doentes e a informatização total dos processos clínicos, foram efetuadas 3 etapas de integração do AMIS que se tornaram importantes para uma implementação sólida e de utilização efetiva dos equipamentos por parte dos profissionais. Esta aceitação deveu-se à necessidade de modificação para plataformas móveis. A primeira etapa passou por um teste de duas semanas com o objetivo de perceber se o equipamento era o mais adequado e pretendido pelo cliente. Na fase seguinte foram colocadas 16 unidades do equipamento AMIS nos serviços de internamento das unidades da Covilhã, Fundão e Departamento de Psiquiatria e ainda no Serviço de Sangue, de modo a poder-se averiguar a sua aceitação em ambiente de trabalho. Verificada a adaptação e aceitabilidade pelos profissionais, a sua utilização passou ainda por uma última etapa na qual se procurou otimizar a utilização do mesmo, através da observação e integração de novas potencialidades.

OS RESULTADOS

A utilização dos equipamentos AMIS permitiu até agora uma maior proximidade entre o prestador de cuidados e o doente, tornando também mais profícua e segura a visita médica diária aos doentes internados, garantindo simultaneamente uma maior privacidade aos mesmos.

Outro dos pontos importantes apurados foi também a modernização do sistema do registo clínico. Passados 8 meses de utilização, no serviço de Medicina 2, serviço piloto selecionado para o efeito e dotado de 34 camas, verificou-se que 75% dos enfermeiros e 35% dos médicos, passaram a utilizar diariamente o equipamento como ferramenta de trabalho. A metodologia adotada passou por levar o equipamento até ao quarto de cada doente para registo da toma dos medicamentos, registo de entrada e saída dos mesmos, registo de pedidos e também a integração de raios-x e exames complementares.